Poetisa Neide Rodrigues
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764/2025 - Poetisa do Sentir (crônica, poesia e soneto)

📝 Poetisa do Sentir (crônica)

 

Escrever, para mim, nunca foi vaidade, foi necessidade.

É como respirar por palavras quando o mundo silencia.

Há quem diga que a poesia deve ser técnica, fria, medida...

Mas eu escrevo com febre.

Escrevo com alma em carne viva,

com os olhos marejados,

com o coração latejando entre uma rima e outra.

 

Minha poesia nasce do que me atravessa:

um amor que ficou, uma ausência que dói,

um olhar, um gesto, uma saudade antiga.

Nasce também da fé que carrego,

da ternura que cultivo,

da vida que me toca, tantas vezes com delicadeza,

outras com dureza.

 

Sou feita de muitos lugares e muitas gentes.

Canguaretama me ensinou o chão e a coragem.

Portugal me ensinou a ausência e o recomeço.

Natal me abraça com seu céu aberto e suas manhãs brandas.

E tudo isso se mistura em mim, feito maré.

Minha escrita é esse mar que não sabe ser raso.

 

Se você me lê, saiba:

não está apenas lendo versos — está adentrando minha essência.

Leve-me com calma, com escuta, com alma.

Talvez, em meio aos meus sentimentos derramados,

você encontre os seus também.

 

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🌷 Poetisa do Sentir (poema livre)

 

Escrever, para mim, não é vaidade ,

é respiro quando o mundo me cala.

Verso nasce febril, em tempestade,

com alma crua, onde a dor se instala.

 

Não sigo o compasso frio da medida,

nem moldo a emoção na métrica imposta.

Escrevo com a carne ainda ferida,

com o coração que ama, sonha e encosta.

 

Minha poesia é tudo que me atravessa:

um amor que ficou, uma dor que regressa,

um olhar, uma ausência, um gesto, um bem-querer.

É ternura e é fé, é coragem e é chão,

é saudade antiga no fundo do ser,

é a vida batendo em meu coração.

 

Sou feita de muitos cantos e gentes:

Canguaretama, raiz presente,

Portugal, silêncio e recomeço,

Natal, afeto em cada amanhecer.

Tudo isso me habita em verso e apreço.

 

Se você me lê, leve-me com alma.

Leia-me devagar, com escuta calma.

Em cada palavra que aqui deixei,

há um pedaço de mim —

e talvez, sem saber,

você se descubra nos versos que eu criei.

 

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💮 Poetisa do Sentir (soneto clássico)

 

Escrevo quando a dor transborda em mim,

E o verso é como o sangue da ferida.

Não busco a forma exata ou tom sutil,

Mas sim a essência viva e comovida.

 

Nasce o poema quando a alma se desfia,

No fio da lembrança ou da saudade.

É chama que arde em sombra ou alegria,

É fé vestida em veste de verdade.

 

Sou feita de lugares, de memória,

De terras que moldaram o que sou.

Canguaretama pulsa em minha história,

 

Portugal me ensinou o que restou.

Natal me abraça, inspira minha trajetória,

E a poesia em mim nunca cessou.

 

✍️ Neide Rodrigues

Natal, 17 de junho de 2025

 

Neide Rodrigues
Enviado por Neide Rodrigues em 19/06/2025
Alterado em 19/06/2025
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