A Divina Chama do Cordel
Neide Rodrigues
Este cordel nasceu de um sonho lúcido e inspirador, no qual a poesia se apresentou por si só, conduzindo-me como uma chama divina que acende a alma e transforma silêncio em versos. Uma viagem poética entre o onírico, a inspiração e o encanto da escrita.
Sonhei um cordel acordado,
que ao peito se dirigia;
falava de tema certo,
que ele próprio conduzia.
Despertei com tudo pronto,
e escrevi o que dizia.
Chegava suave e leve,
sussurrando ao coração,
que o amor vem bater forte,
abrindo a porta da emoção.
Aguardei com esperança,
abracei a inspiração.
No sonho veio a chama,
que acendeu minha poesia;
com ritmo e melodia,
guiado por sabedoria.
Digitava o que lembrava,
moldando o cordel que nascia.
A inspiração é chama viva,
que aquece o peito ardente.
Nasce em verso e se aviva,
cresce forte e persistente.
Através do sonho cria
o que a alma da gente sente.
Versos nascem devagar,
como flor que se desdobra,
a pairar leve no ar,
em cordel que se transforma.
Toca fundo o coração,
e aquece nossa alma.
Foi um sonho inspirado,
nesta trilha de poesia.
O cordel veio abençoado,
guiado por fantasia.
Que essa chama nunca apague,
nem se perca a harmonia.
Sinta a chama que arde,
acenda o seu coração,
deixe o verso guiar-lhe,
abrindo a imaginação.
No cordel vive a arte,
de alma e pura emoção.
Natal, 16 de junho de 2025
✍️ Neide Rodrigues