Poetisa Neide Rodrigues
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759/2025 - Quando a Poesia Voa
Quando a Poesia Voa
Neide Rodrigues

Um passarinho riscou o céu em pensamento,
Filosofou com o vento, leve e sonhador.
Plantou um verso no ar, sem fundamento,
E dele nasceu uma flor… feita de dor.

Era lírio de lágrima, botão do silêncio,
Que brotou sereno, sem raiz, sem chão.
Tinha perfume de tempo, ar de mistério,
Bordado na alma, tecido em emoção.

Uma folha caída sussurrou seus segredos,
E uma estrela pousou, revelando o clarão.
Com linha da alma e agulha de enredos,
O poeta costurou o próprio coração.

Na infância do sentir, tropeçou sem aviso,
Na poesia invisível que brotou de si.
Viu, no sopro sutil de um leve sorriso,
Que ali bordou delírios no céu de Dalí.

Cada verso é brisa que sopra e inspira,
É chão de palavras, é céu de ternura.
É sua alma, que em silêncio admira
O poema em sua essência mais pura.

Natal, 11 de junho de 2025.
Neide Rodrigues
Enviado por Neide Rodrigues em 11/06/2025
Alterado em 11/06/2025
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