731/2025 - Soneto da Noite Silenciosa
Soneto da Noite Silenciosa
Neide Rodrigues
A lua prateada beija a amplidão,
Estrelas vigiam com brilho sereno,
O silêncio é como um hino pleno,
Tocando fundo o cerne da emoção.
Vagalumes riscam luz na escuridão,
Na cerca viva, o encanto mais ameno.
A alma agradece, num suspiro ameno,
A beleza do mundo em doação.
De longe, um som de violino vem,
Acalma o cansaço, desfaz o desdém,
E o peito repousa, pleno de ternura.
O dia renasce em cada alvorada,
A chuva promete a colheita esperada,
Dádivas santas, em forma tão pura.
Canguaretama, 21 de março de 2004
Natal/RN, 25 de maio de 2025
A noite falou, eu apenas escrevi.
Neide Rodrigues
Enviado por Neide Rodrigues em 26/05/2025
Alterado em 26/05/2025
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