Autenticidade

Quem me conhece sabe bem,
da minha alma tão sensível também.
Se sou ferida ou pressionada,
meu peito sangra, minh’alma é tocada.

Choro sem medo, sorrio sem freio,
sou feita de emoção, sem receio.
Cada gesto meu é espontâneo e real,
não me escondo sob um véu artificial.

Não devo nada a ninguém,
meu caminho é livre, vai além.
Sou intensa, sou verdade,
vivo minha liberdade.

Se agradar, que bom — que sorte!
Mas sigo firme, rumo ao norte.
Sou inteira, não sou metade,
meu nome é autenticidade.

Neide Rodrigues
Natal, 02 de maio de 2025