Alquimia do Amor
Em seu peito ardia a chama dormente,
De um amor que o tempo ali forjara,
Transformando o simples em ouro reluzente,
Na forja da alma, onde o amor trabalha.
Ela, alquimista dos sonhos, do coração,
Com toques sutis, a dor transmutava,
E o que antes era medo, solidão,
Em puro amor, com ternura moldava.
Seu olhar, luz de uma estrela distante,
Refletia o brilho de uma paixão serena,
E ele, na magia daquele instante,
Viu o chumbo da vida virar poema.
Na alquimia do amor que tudo transforma,
Dois corações, numa dança envolvente,
Tecem um mundo, onde o sonho toma forma,
Numa bela poesia, suave e comovente.
Neide Rodrigues, 22 de agosto de 2024.