Neide Rodrigues Poetisa Potiguar
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242 - CANGUARETAMA, VALE DAS MATAS
Canguaretama, Vale das Matas

Vale das matas,
Do tupi-guarani,
Minha terra natal, onde cresci,
Uma cidade pacata.

De homens fortes e guerreiros,
Sem medos, matreiros,
De um povo temente a Deus,
Que me apadrinhou Hora Reis.

Seus escritores, a nau catarineta,
É cultura do povo potiguar,
Terra de salinas, manguezais,
Engenhos e mar,
A barra mais azul do planeta.

Não me contenho ao lembrar
Teus belos bambuzais,
Ao Piquiri atravessar,
O Memorial, as olarias operacionais.

Muitas histórias pra contar,
Massacre do engenho Cunhaú,
Encontro de mar com o rio Curimataú,
Contos de coronéis, lendas de amedrontar.

Canguaretama, meu vale de matas,
Te conheci quando era criança,
No que ficou do passado, retratas
Momentos felizes da minha infância.

Linda e feliz assim te via,
O coreto em frente à matriz tinha magia,
Tanta história e beleza se perdeu,
Por um modernismo que não te exaltou.

🌹 Neide Rodrigues, poetisa potiguar, em 29 de junho de 2020 🌹
Neide Rodrigues Potiguar
Enviado por Neide Rodrigues Potiguar em 29/06/2020
Alterado em 19/09/2024
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