87 - MAITÊ
Maitê
Quando a vi pela primeira vez,
A emoção, em lágrimas, se fez,
Ser avó trouxe um novo encanto,
Ela nasceu em agosto, um dia tanto.
A profecia, então, se cumpria,
Ela de um nome ainda carecia,
Como Isabela foi registrada,
Logo que anunciada sua chegada.
Um segundo nome, por derradeiro,
Cogitado para exaltar o primeiro,
Nos versos em rimas descrevo a razão,
Maitê, soberana, cultiva o coração.
Dona de uma altivez serena,
Que não foi surpresa para mim,
Tornar-se única, rainha suprema,
De versos claros como cristalino jardim.
Ficar distante dela, um dia que seja,
Tudo se torna vazio, sem alegria, sem beleza,
Nestas rimas busco descrever,
O amor que sinto por você, Maitê.
Neide Rodrigues, 08/11/2018.
Reedição, 06/07/2024.
Neide Rodrigues
Enviado por Neide Rodrigues em 08/11/2018
Alterado em 06/07/2024