Agradecimento pela Presença na Minha Posse
Cadeira n° 03 – Patrono: André de Albuquerque Maranhão
Academia de Letras de Canguaretama
Queridos amigos e familiares,
Neste momento tão especial, não posso deixar de expressar minha imensa gratidão pela presença de cada um de vocês, que tornaram esta ocasião ainda mais marcante e significativa.
À minha família, especialmente a Manoel Rodrigues Filho , Nilza Maria Rodrigues , Nilma Maria Rodrigues da Silva , Neilde Maria Rodrigues Dias , Nivanea Maria Rodrigues , Edna Ferreira de Paiva, Cláudio Luiz Dias, Marta Rodrigues Ferreira e Niuanny Clívia Paiva de Carvalho, sou profundamente agradecida. Vocês sempre foram minha fonte de apoio, amor e inspiração, e é com alegria que compartilho este momento de conquista com vocês.
Com especial gratidão, agradeço ao meu padrinho, Dr. Franklin Firmino, médico e trovador da cidade poética Assu/RN, cujas raízes também estão fincadas em minha terra natal, Canguaretama. Sua amizade, generosidade e seu incentivo são fontes de grande inspiração para mim. A sua presença ao meu lado nesta jornada literária é um símbolo de fraternidade e de amor pelas letras que compartilhamos.
Agradeço também aos queridos amigos Vera Carvalho, João Braz Narciso e Danielma Correia, por compartilharem comigo este momento tão rico e significativo em minha vida poética. Sua companhia tornou este dia ainda mais inesquecível.
A ocupação da cadeira número 03, que tem como patrono André de Albuquerque Maranhão, é uma grande honra e responsabilidade que assumo com humildade e dedicação. Este momento é também fruto de cada palavra de incentivo, de cada gesto de carinho que recebi ao longo dessa jornada literária.
Aos que estiveram presentes, em corpo ou em pensamento, minha eterna gratidão. A presença de vocês ilumina e engrandece essa celebração.
Com todo o meu coração,
Neide Rodrigues
Cadeira n⁰ 03
Patrono: André de Albuquerque Maranhão
Ao ser convidada a ocupar esta cadeira na Academia de Letras de Canguaretama, sinto-me imensamente honrada. Não apenas por ingressar em uma instituição que preserva e valoriza a cultura e a palavra escrita, mas também por ser a primeira a ocupar este assento, até então vazio. Em mim, carrego a responsabilidade e o privilégio de honrar o nome de meu patrono, André de Albuquerque Maranhão, cuja trajetória histórica inspira coragem e determinação.
Este momento marca o início de uma nova fase, onde a literatura se entrelaça com o legado de Canguaretama, minha terra natal, berço de cultura e tradição. A presença de André de Albuquerque ressoa em meu espírito, guiando meus passos como exemplo de luta e dedicação. Sua vida foi marcada por batalhas pela liberdade, e sua memória nos ensina a persistir, a não temer os desafios que surgem em nosso caminho.
Entrar para a Academia é mais do que um reconhecimento; é um compromisso. É como se as palavras ganhassem vida e peso, representando não apenas as minhas criações, mas também a continuidade de um legado literário que deve ser preservado e ampliado. E, ao lado de meus colegas acadêmicos, sei que temos a responsabilidade de manter acesa a chama da literatura em nossa cidade, levando adiante a herança daqueles que vieram antes de nós.
Aqui, as palavras ganham um significado mais profundo, transformando-se em uma ponte entre o passado e o presente, com os olhos sempre voltados para o futuro. Meu desejo é que, ao ocupar esta cadeira, eu possa contribuir de maneira significativa para a perpetuação das letras, escrevendo com o coração e a alma, tal como sempre o fiz.
Que o espírito de André de Albuquerque Maranhão, meu patrono, me inspire em cada linha que escrevo, em cada palavra que transmito. Que, ao longo dessa jornada, a literatura continue sendo um farol, guiando meu caminho e os de todos que, como eu, encontram nas palavras uma forma de vida.
Neide Rodrigues, 19 de outubro 2024
Diário – Reflexões e Gratidão
Faltam poucos dias para um dos momentos mais importantes da minha vida: a minha posse na Academia de Letras de Canguaretama. Uma alegria imensa invade meu coração, pois é uma honra indescritível assumir essa responsabilidade, especialmente com o patrono André de Albuquerque Maranhão, um conterrâneo que lutou bravamente pela liberdade do nosso povo.
Ao mesmo tempo, meu coração está dividido. A recente perda da minha querida Sherry ainda pesa sobre mim. Ela foi uma companheira fiel durante anos, e sua ausência é sentida em cada canto da casa. Outro ponto que me entristece é a ausência física dos meus pais neste momento tão especial. Sei que, se estivessem aqui, eles estariam radiantes de orgulho ao ver uma filha assumindo tamanha responsabilidade com a cultura e a literatura da nossa cidade. Porém, trago-os sempre no coração e na memória. Eles caminham comigo em cada passo dessa jornada poética. Sinto que, de onde estão, olham por mim, guiando-me com amor.
Apesar das dores e das ausências, há muito pelo que ser grata. O lançamento da minha obra "Centelhas de Amor", que foi atrasado devido à campanha política no Brasil, finalmente está sendo liberado. Esse livro é fruto de muito amor e dedicação, e ver seu nascimento em meio a esse grande acontecimento na minha vida literária só torna tudo ainda mais especial.
Não posso deixar de antecipar meus agradecimentos aos meus amigos e familiares que me acompanharam e apoiaram durante toda essa trajetória. Sem o carinho e suporte deles, muitos desses momentos não teriam o mesmo sabor. E acima de tudo, minha gratidão infinita a Deus, que sempre me sustenta e ilumina meus caminhos. Obrigada, Senhor, por tudo o que me proporcionas.
Agora, com o coração cheio de emoções – alegria, saudade e gratidão –, me preparo para esse grande momento. Que ele seja o início de uma nova fase repleta de realizações, sempre com o olhar voltado para a cultura da minha terra e com a certeza de que, em tudo, o amor é o que prevalece.
Gratidão,
Neide Rodrigues 17 de outubro 2024
Diário – 16 de outubro de 2024
Ontem à noite fui para a cama cedo, cansada e muito sentida pela morte da minha cadelinha Sherry, que faleceu no último sábado, dia 12 de outubro, Dia das Crianças e também dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.
Acordei cedo naquela manhã para um compromisso com amigos. Ao sair do meu quarto, vi Sherry deitada na entrada do quarto do meu filho Volney, esse já havia saído para se exercitar. Fui até ela, brinquei e dei carinho. Como de costume, ela se entregou, rolando no chão para que eu acariciasse sua barriga. Depois, voltei para o meu quarto para me preparar para sair. Quando saí, meu filho já havia retornado e Sherry estava banhada, escovada e tranquila, deitada ao seu lado. Tudo parecia absolutamente normal.
Segui com meus planos e fui até o Largo Rui Pereira encontrar amigos. Depois, fui ao Natal Praia Shopping, mais precisamente ao Real Botequim, onde fiquei até por volta das 19:30. Após o compromisso, decidi passar na casa do meu filho Victor, para visitar meus netos e jantei por lá. Durante o jantar, alguém – não me lembro quem – mencionou a morte de Sherry. Na hora, achei que fosse uma brincadeira de mau gosto e respondi irritada, dizendo que não gosto de brincadeiras com assuntos sérios.
Saí de lá incomodada e subi para o meu apartamento. Assim que entrei, percebi que Sherry não veio ao meu encontro, o que era estranho, pois ela sempre fazia isso. Gritei seu nome: "Sherry! Sherry, onde estás, minha menina?" Mas o silêncio era absoluto. Meu filho Volney também não estava em casa. Desesperada, liguei para ele, e recebi a triste confirmação: Sherry havia falecido. Caí em prantos, completamente arrasada.
Me pergunto: por quê? Ela estava bem, sem nenhum indício de que isso poderia acontecer. Tudo parecia tão normal naquela manhã.
Só na segunda-feira consegui falar com meu filho com mais calma, pois ele na madrugada do domingo, viajou a trabalho, e foi quando ele me contou os detalhes do ocorrido. Foi então que soube que Sherry havia tido um infarto fulminante. Essa notícia me abalou ainda mais, pois foi tudo tão rápido e inesperado.
No início da tarde da terça-feira, recebi um e-mail da minha editora com a versão final do miolo do meu novo livro, Centelhas de Amor, para leitura e revisão antes da impressão, junto com o termo de liberação para a gráfica. Felizmente, o meu novo óculos ficou pronto sob urgência e pude fazer a leitura. Encontrei apenas um erro de digitação, corrigi, e então liberei a impressão do livro.
Depois disso, fui para a cama. Não liguei a TV e acredito que adormeci logo, graças a Deus. Agora, são 04:50 da manhã e estou aqui, na minha escrivaninha, escrevendo esta primeira página do meu diário no Recanto das Letras, relatando os últimos acontecimentos.