Diário – 16 de outubro de 2024
Ontem à noite fui para a cama cedo, cansada e muito sentida pela morte da minha cadelinha Sherry, que faleceu no último sábado, dia 12 de outubro, Dia das Crianças e também dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.
Acordei cedo naquela manhã para um compromisso com amigos. Ao sair do meu quarto, vi Sherry deitada na entrada do quarto do meu filho Volney, esse já havia saído para se exercitar. Fui até ela, brinquei e dei carinho. Como de costume, ela se entregou, rolando no chão para que eu acariciasse sua barriga. Depois, voltei para o meu quarto para me preparar para sair. Quando saí, meu filho já havia retornado e Sherry estava banhada, escovada e tranquila, deitada ao seu lado. Tudo parecia absolutamente normal.
Segui com meus planos e fui até o Largo Rui Pereira encontrar amigos. Depois, fui ao Natal Praia Shopping, mais precisamente ao Real Botequim, onde fiquei até por volta das 19:30. Após o compromisso, decidi passar na casa do meu filho Victor, para visitar meus netos e jantei por lá. Durante o jantar, alguém – não me lembro quem – mencionou a morte de Sherry. Na hora, achei que fosse uma brincadeira de mau gosto e respondi irritada, dizendo que não gosto de brincadeiras com assuntos sérios.
Saí de lá incomodada e subi para o meu apartamento. Assim que entrei, percebi que Sherry não veio ao meu encontro, o que era estranho, pois ela sempre fazia isso. Gritei seu nome: "Sherry! Sherry, onde estás, minha menina?" Mas o silêncio era absoluto. Meu filho Volney também não estava em casa. Desesperada, liguei para ele, e recebi a triste confirmação: Sherry havia falecido. Caí em prantos, completamente arrasada.
Me pergunto: por quê? Ela estava bem, sem nenhum indício de que isso poderia acontecer. Tudo parecia tão normal naquela manhã.
Só na segunda-feira consegui falar com meu filho com mais calma, pois ele na madrugada do domingo, viajou a trabalho, e foi quando ele me contou os detalhes do ocorrido. Foi então que soube que Sherry havia tido um infarto fulminante. Essa notícia me abalou ainda mais, pois foi tudo tão rápido e inesperado.
No início da tarde da terça-feira, recebi um e-mail da minha editora com a versão final do miolo do meu novo livro, Centelhas de Amor, para leitura e revisão antes da impressão, junto com o termo de liberação para a gráfica. Felizmente, o meu novo óculos ficou pronto sob urgência e pude fazer a leitura. Encontrei apenas um erro de digitação, corrigi, e então liberei a impressão do livro.
Depois disso, fui para a cama. Não liguei a TV e acredito que adormeci logo, graças a Deus. Agora, são 04:50 da manhã e estou aqui, na minha escrivaninha, escrevendo esta primeira página do meu diário no Recanto das Letras, relatando os últimos acontecimentos.